Bem Vindos!

"É muito difícil você conseguir vencer numa boa. Pra vencer você tem que lutar, e essa luta muitas vezes significa indispor de certa forma com algumas pessoas, pra prevalecer aquilo que você acredita. Teu ponto de vista, tua cabeça, a tua personalidade acima de tudo. E se você não lutar pra valer, você acaba perdendo teu próprio rumo. E se você perde o teu próprio caminho, você não é ninguém. Então, pra conseguir manter essa linha de conduta, você tem que lutar muito. E, muitas vezes, tem que brigar mesmo".
Ayrton Senna

sábado, 28 de maio de 2011

Parabéns professores - Viviane Trevisan- Tchuka

Parabéns professores pela escolha da nova diretoria! Nesses podemos confiar!
Diretoria meus sinceros votos de sucesso e desejo de um excelente ano de trabalho realizados e positivos!
Abraços Viviane Trevisan- Tchuka

Com uma classe docente desvalorizada e maltratada, longe vão os tempos em que os professores "brilhavam" e em que a escola era considerada uma "fonte sagrada".

A escola é fonte sagrada
De sacrossanta bebida
Bebei todos desta fonte
Na primavera da vida

Nas Horas Vagas, Joaquim Moreira da Silva

Assim valorizava a escola e a profissão docente o poeta popular Joaquim Moreira da Silva, nascido em 1886 e falecido em 1960. Não tendo podido ir à escola em criança, por precisar de trabalhar desde pequeno, frequentou um curso noturno aos 18 anos, após o que leu avidamente e adquiriu uma vasta e diversificada cultura. A leitura merecia-lhe uma grande admiração e proclamava que:

As letras do alfabeto
Sabendo nós compreendê-las
Dão-nos luz, muito mais luz
Do que todas as estrelas.

Nas Horas Vagas
Sobre os professores, que distinguia como profissionais de grande importância, afirmava que eles "Brilham à luz da razão".

Longe parece terem ficado os tempos em que aos professores era reconhecido grande mérito social. A desvalorização social da profissão docente tem vindo a agravar-se e o ano que recentemente terminou marcou fortemente a degradação da sua imagem.

Preguiça, incompetência, oportunismo, falta de profissionalismo, fuga ao trabalho são algumas das características que as mensagens provenientes do Ministério da Educação foram deixando passar para a opinião pública. Das várias ideias que foram lançadas ou reforçadas, retomarei duas: os professores trabalham poucas horas, os professores são os responsáveis pelo abandono escolar dos alunos. Deixarei de parte, por agora, a ideia gravíssima e incorreta de que os professores são os únicos responsáveis pelo insucesso escolar.

Omitindo que os professores precisam de preparar as suas aulas, de estudar continuamente para aprofundar os seus conhecimentos da matéria que ensinam e de outras áreas fundamentais ao exercício da sua profissão, de corrigir trabalhos e de realizar um sem-número de outras tarefas fora das aulas, o Ministério da Educação foi reforçando a ideia, previamente existente na opinião pública, de que os professores trabalham pouco, limitando-se a "dar umas horitas" de aulas. Assim surgiram as aulas de substituição, bem mais desgastantes do que uma normal, no tempo de redução da componente letiva que, devido à idade, ia sendo atribuída por reconhecimento do desgaste que a profissão acarreta. Assim se vão já levantando vozes sobre a ocupação dos professores nas interrupções letivas do Natal, do Carnaval e da Páscoa (como se não estivessem sobejamente ocupados na preparação e realização de reuniões de avaliação e na preparação do período escolar seguinte).

Quanto às aulas de substituição, elas padecem de uma indefinição terminológica. Quando se fala com pais e encarregados de educação, trata-se efetivamente de aulas, para que saibam que os seus filhos estão ocupados com aulas sempre que estão na escola. Quando se fala com professores, não existem aulas de substituição que, por artes mágicas, se transformam em atividades de substituição, para poderem fazer parte da componente não letiva. Não questiono as vantagens da ocupação plena dos alunos, mas tão-só a forma como ela se tem vindo a efetuar e a desvalorização da imagem dos professores - pouco trabalhadores - que ela traz implícita.

Quanto ao abandono escolar, a responsabilidade exclusiva dos professores neste grave problema é afirmada pelo Ministério da Educação ao apontá-lo como critério a ter em conta na avaliação dos docentes. A minha experiência mostra-me que o facto de o abandono escolar não ser maior deve-se à intervenção de professores e de outros profissionais, como, por exemplo, os psicólogos escolares, que ultrapassam as suas funções e desdobram-se em esforços para conseguirem levar muitos alunos à escola, realizando, por vezes, verdadeiros "milagres". Deparam-se esses profissionais com famílias completamente desestruturadas pela miséria, pelo desemprego, pela doença, pela prisão de pais e/ou irmãos, pela droga e por outros flagelos e lutam contra a falta de apoios institucionais e sociais. Noutros países, existem medidas de apoio às famílias e os pais são responsabilizados pela assiduidade dos filhos, sendo tomadas medidas para que exerçam as suas funções parentais. No nosso país, essa responsabilidade sobra para os professores.

Estes são alguns dos aspetos da desvalorização da profissão docente que marcou o ano de 2007. Outros, bem mais graves, caracterizam o estatuto da carreira docente que o Ministério da Educação aprovou solitariamente, contra todos os sindicatos e contra os milhares de professores que se manifestaram das mais diversas formas. O ano de 2007 começa de uma forma nada auspiciosa para a educação em Portugal. Com uma classe docente desvalorizada e maltratada, longe vão os tempos em que os professores "brilhavam" e em que a escola era considerada uma "fonte sagrada".

Ainda vale a pena ser professor? Mesmo para quem gosta muito da profissão (como é o meu caso), vai sendo cada vez mais difícil conseguir encontrar argumentos positivos para colocar no prato "sim" da balança em contraponto aos sucessivos e rudes golpes que a profissão tem vindo a sofrer e que a fazem inclinar para o prato do "não". Por mim, ainda consigo incliná-la para o "sim", mas... por quanto tempo?

sexta-feira, 27 de maio de 2011

A Lei do Palhaço - mensagem de um professor.


A Lei do Palhaço - mensagem de um professor.


"Conta certa história que numa determinada cidade apareceu um circo. Entre os seus artistas havia um palhaço, com um poder de divertir, sem medida, as pessoas da platéia. O riso que provocava era tão bom, tão profundo e natural que se tornava terapêutico. 
Todos os que padeciam de tristezas agudas ou crônicas passaram a ser indicados pelo médico do lugar para que assistissem ao tal artista, que ele mesmo tinha visto atuar e que possuía o dom de fazer reduzir ou até mesmo eliminar angústias.


Um dia, porém, um morador desconhecido, tomado de profunda depressão, procurou o médico. Este então, sem relutar, indicou o circo como o lugar de cura de todos os males daquela natureza, de abrandamento de dores da alma, de iluminação de todos os cantos escuros de um "jeito perdido" de ser, de tristezas com ou sem causa. O homem nada disse, levantou-se, caminhou em direção à porta e quando já estava saindo, virou-se, olhou o médico nos olhos e sentenciou: 

"Não posso procurar o circo... aí está o meu problema: eu sou o palhaço!".


Como professor vejo que, muitas vezes, sou esse palhaço, alguém que trabalhou para construir os outros e não vê resultado muito claro daquilo que fez e faz. Tenho a impressão que ensino no vazio (e sei que não estou só nesse sentimento) porque depois de formados, meus ex-alunos parecem se acostumar rapidamente com aquele mundo de iniqüidades que combatíamos. Parece que quando meus meninos(as) caem no mercado de trabalho, a única coisa que importa é quanto cada um vai lucrar, não importando quem vai pagar essa conta e nem se alguém vai ser lesado nesse processo. Aprenderam rindo, mas não querem passar o riso à frente e nem se comovem com o choro alheio.


Digo isso, até em tom de desabafo, porque vejo que cada dia mais meus alunos se gabam de desonestidades. Os que passam os outros para trás são heróis e os que protestam são otários, idiotas ou excluídos. É uma total inversão de virtudes, de conceitos... Vejo, encabulado, que alguns "professores" partilham daquelas mesmas idéias "modernas", defendem-nas em sala de aula e na sala de professores 
e chegam até a se vangloriar disso. Essa ideia vem me assustando cada vez mais, desde que repreendi, numa conversa com alunos, o comportamento do cantor Zeca Pagodinho, no episódio da guerra das cervejas, e quase todos disseram que o cantor estava certo, tontos foram os que confiaram nele!


"O importante, professor, é que o cara embolsou milhões", disse-me um; outro: "daqui a pouco ninguém lembra mais... no Brasil é assim, e ele vai continuar sendo o Pagodinho, só que um pouco mais rico". Todos se entreolharam e riram; só eu, bobo que sou, fiquei sem graça. 


O pior é que a gente se dá conta que no Brasil é assim mesmo, o que vale é a lei de Gérson: "o importante é levar vantagem em tudo". (Lei de Gérson... dá para rir...)


A pergunta é: é possível, pela lógica, que todo mundo ganhe? Para alguém ganhar é óbvio que alguém tem de perder? 


A "lógica" que rola solta por aí - ao que tudo está a indicar - é guardar o troco a mais recebido no caixa do supermercado; é enrolar a aula fingindo que a matéria está sendo dada; é fingir que a apostila está aberta na matéria dada, mas usá-la como apoio enquanto se joga batalha naval, jogo da velha ou alguma outra coisa; é cortar a fila do cinema ou da entrada do show; é dizer que leu o livro, quando se ficou só no resumo (feito por outrem, geralmente )- ou na conversa com quem leu; é marcar só o gabarito, copiado do vizinho, prova em branco, alegando que "fez as contas de cabeça" ou que "tava na ponta da língüa"; é comprar na feira uma dúzia de quinze laranjas; é bater num carro parado e sair rápido, antes que alguém perceba; é brigar para baixar o preço mínimo das refeições nos restaurantes universitários, para sobrar mais dinheiro para a cerveja da tarde ou a balada da noite; é arrancar as páginas ou escrever nos livros das bibliotecas públicas; é arrancar placas de trânsito e colocá-las de enfeite no quarto; é trocar o voto por facilidades, empregos ou algo que se traduza em "algum"; é fraudar propaganda política mostrando ser ou ter realizado aquilo que nunca se foi ou que jamais se fez(assim como tantas duplas sertanejas, esta, Lula e Duda, incluída).


É a lógica da perpetuação da burrice. Quando um país perde, todo mundo perde. 


E não adianta pensar que logo bateremos no fundo do poço, porque o poço não tem fundo.Parafraseando Schopenhauer: "Não há nada tão desgraçado na vida da gente que ainda não possa ficar pior".
Se os desonestos brasileiros voassem, nós nunca veríamos o sol.


Felizmente há os descontentes, os lutadores, os sonhadores, os que querem manter o sol aceso, brilhando e no alto.A luz é e sempre foi a metáfora da inteligência. 


No entanto, de nada adianta o conhecimento sem o caráter.Que nas escolas seja tão importante ensinar Literatura, Matemática, História, Biologia e Educação Física quanto decência, senso de coletividade, coleguismo e respeito por si e pelos outros.


Acho que o mundo (e, sobretudo, o Brasil) hoje está a precisar mais de gente e de gente honesta do que de literatos, historiadores ou matemáticos.Ou o Brasil encontra e defende essas dignidades e abomina Zecas, Gérsons, Dirceus, Dudas (e todos os marqueteiros de eterno plantão para se darem bem), esses que chamam desonestidades flagrantes de "espertezas técnicas", ou o Brasil passa de "país do futebol mas de futuro" para "país do futefuro". Zipado e compacto.


De um Presidente da República espera-se mais do que choro e condecoração a garis honestos, espera-se honestidade em forma de trabalho e transparência. De professores, espera-se mais que discurso de bons modos, espera-se que mereçam o salário que ganham (pouco ou muito) agindo como quem é honesto. Sobretudo agindo como educadores, vendo no próximo, no jovem à sua frente, alguém como um filho seu que tivesse nascido em outro lar. 


A honestidade não precisa de propaganda, nem de homenagens, precisa de exemplos. 
Quem plantar joio, jamais colherá trigo. 


Quando reflexões assim são feitas, cada um de nós se sente o palhaço perdido no palco das ilusões. A gente se sente vendendo o que não pode viver, não porque não mereça, mas porque não há ambiente para isso. 
Quando seria de se esperar uma vaia coletiva pelo tombo, pelo golpe dado na decência, na coerência, na credibilidade, no senso de respeito, vemos a população em coro delirante gritando "bis" e, como todos sabemos, um bis não se despreza. 


Então, uma pirueta, duas piruetas, bravo! bravo! 
E vamos todos rindo e afinando o coro do "se eu livrar a minha cara, o resto que se dane”. 


Enquanto isso o Brasil de irmã Dulce, de Manuel Bandeira, do Betinho, de Clarice Lispector, de Chiquinha Gonzaga e de muitos outros heróis e heroínas,anônimos que diminuíram a dor desse país com a sua obra, levanta-se, caminha em silêncio até a porta, vira-se e diz: "Esse é o problema... 

eu sou o palhaço".




O original deste texto foi enviado por:
Prof. Sílvio Camerino P. Barreto.
(Solar Camerino - Recife - Pernambuco)


Esse texto já foi publicado aqui há dois anos atrás, mas é tão significativo que quero oferecê-lo a todos aqueles que  formam um exercíto anônimo em uma luta diuturna para que o país melhore, para que o mundo melhore- os professores por idealismo , os sonhadores, os que acreditam que o BRASIL  E O MUNDO SÓ TEM SAÍDA PELA EDUCAÇÃO.

Calem a boca Nordestinos!!!!


A eleição de Dilma Rousseff trouxe à tona, entre muitas outras coisas, o que há de pior no Brasil em relação aos preconceitos. Sejam eles religiosos, partidários, regionais, foram lançados à luz de maneira violenta, sádica e contraditória.
Já escrevi sobre os preconceitos religiosos em outros textos e a cada dia me envergonho mais do povo que se diz evangélico (do qual faço parte) e dos pilantras profissionais de púlpito, como Silas Malafaia, Renê Terra Nova e outros, que se venderam de forma absurda aos seus candidatos. E que fique bem claro: não os cito por terem apoiado o Serra… outros pastores se venderam vergonhosamente para apoiarem a candidata petista. A luta pelo poder ainda é a maior no meio do baixo-evangelicismo brasileiro.
Mas o que me motivou a escrever este texto foi a celeuma causada na internet, que extrapolou a rede mundial de computadores, pelas declarações da paulista, estudante de Direito, Mayara Petruso, alavancada por uma declaração no twitter: “Nordestino não é gente. Faça um favor a SP, mate um nordestino afogado!”.
Infelizmente, Mayara não foi a única. Vários outros “brasileiros” também passaram a agredir os nordestinos, revoltados com o resultado final das eleições, que elegeu a primeira mulher presidentE ou presidentA (sim, fui corrigido por muitos e convencido pelos “amigos” Houaiss e Aurélio) do nosso país.
E fiquei a pensar nas verdades ditas por estes jovens, tão emocionados em suas declarações contra os nordestinos. Eles têm razão!
Os nordestinos devem ficar quietos! Cale a boca, povo do Nordeste!
Que coisas boas vocês têm pra oferecer ao resto do país?
Ou vocês pensam que são os bons só porque deram à literatura brasileira nomes como o do alagoano Graciliano Ramos, dos paraibanos José Lins do Rego e Ariano Suassuna, dos pernambucanos João Cabral de Melo Neto e Manuel Bandeira, ou então dos cearenses José de Alencar e a maravilhosa Rachel de Queiroz?
Só porque o Maranhão nos deu Gonçalves Dias, Aluisio Azevedo, Arthur Azevedo, Ferreira Gullar, José Louzeiro e Josué Montello, e o Ceará nos presenteou com José de Alencar e Patativa do Assaré e a Bahia em seus encantos nos deu como herança Jorge Amado, vocês pensam que podem tudo?
Isso sem falar no humor brasileiro, de quem sugamos de vocês os talentos do genial  Chico Anysio, do eterno trapalhão Renato Aragão, de Tom Cavalcante e até mesmo do palhaço Tiririca, que foi eleito o deputado federal mais votado pelos… pasmem… PAULISTAS!!!
E já que está na moda o cinema brasileiro, ainda poderia falar de atores como os cearenses José Wilker, Luiza Tomé, Milton Moraes e Emiliano Queiróz, o inesquecível Dirceu Borboleta, ou ainda do paraibano José Dumont ou de Marco Nanini, pernambucano.
Ah! E ainda os baianos Lázaro Ramos e Wagner Moura, que será eternizado pelo “carioca” Capitão Nascimento, de Tropa de Elite, 1 e 2.
Música? Não, vocês nordestinos não poderiam ter coisa boa a nos oferecer, povo analfabeto e sem cultura…
Ou pensam que teremos que aceitar vocês por causa da aterradora simplicidade e majestade de Luiz Gonzaga, o rei do baião? Ou das lindas canções de Nando Cordel e dos seus conterrâneos pernambucanos Alceu Valença, Dominguinhos, Geraldo Azevedo e Lenine? Isso sem falar nos paraibanos Zé e Elba Ramalho e do cearense Fagner…
E Não poderia deixar de lembrar também da genial família Caymmi e suas melofias doces e baianas a embalar dias e noites repletas de poesia…
Ah! Nordestinos…
Além de tudo isso, vocês ainda resistiram à escravatura? E foi daí que nasceu o mais famoso quilombo, símbolo da resistência dos negros á força opressora do branco que sabe o que é melhor para o nosso país? Por que vocês foram nos dar Zumbi dos Palmares? Só para marcar mais um ponto na sofrida e linda história do seu povo?
Um conselho, pobres nordestinos. Vocês deveriam aprender conosco, povo civilizado do sul e sudeste do Brasil. Nós, sim, temos coisas boas a lhes ensinar.
Por que não aprendem conosco os batidões do funk carioca? Deveriam aprender e ver as suas meninas dançarem até o chão, sendo carinhosamente chamadas de “cachorras”. Além disso, deveriam aprender também muito da poesia estética e musical de Tati Quebra-Barraco, Latino e Kelly Key. Sim, porque melhor que a asa branca bater asas e voar, é ter festa no apê e rolar bundalelê!
Por que não aprendem do pagode gostoso de Netinho de Paula? E ainda poderiam levar suas meninas para “um dia de princesa” (se não apanharem no caminho)! Ou então o rock melódico e poético de Supla! Vocês adorariam!!!
Mas se não quiserem, podemos pedir ao pessoal aqui do lado, do Mato Grosso do Sul, que lhes exporte o sertanejo universitário… coisa da melhor qualidade!
Ah! E sem falar numa coisa que vocês tem que aprender conosco, povo civilizado, branco e intelectualizado: explorar bem o trabalho infantil! Vocês não sabem, mas na verdade não está em jogo se é ou não trabalho infantil (isso pouco vale pra justiça), o que importa mesmo é o QUANTO esse trabalho infantil vai render. Ou vocês não perceberam ainda que suas crianças não podem trabalhar nas plantações, nas roças, etc. porque isso as afasta da escola e é um trabalho horroroso e sujo, mas na verdade, é porque ganha pouco. Bom mesmo é a menina deixar de estudar pra ser modelo e sustentar os pais, ou ser atriz mirim ou cantora e ter a sua vida totalmente modificada, mesmo que não tenha estrutura psicológica pra isso… mas o que importa mesmo é que vão encher o bolso e nunca precisarão de Bolsa-família, daí, é fácil criticar quem precisa!
Minha mensagem então é essa: – Calem a boca, nordestinos!
Calem a boca, porque vocês não precisam se rebaixar e tentar responder a tantos absurdos de gente que não entende o que é, mesmo sendo abandonado por tantos anos pelo próprio país, vocês tirarem tanta beleza e poesia das mãos calejadas e das peles ressecadas de sol a sol.
Calem a boca, e deixem quem não tem nada pra dizer jogar suas palavras ao vento. Não deixem que isso os tire de sua posição majestosa na construção desse povo maravilhoso, de tantas cores, sotaques, religiões e gentes.
Calem a boca, porque a história desse país responderá por si mesma a importância e a contribuição que vocês nos legaram, seja na literatura, na música, nas artes cênicas ou em quaisquer situações em que a força do seu povo falou mais alto e fez valer a máxima do escritor: “O sertanejo é, antes de tudo, um forte!”
Que o Deus de todos os povos, raças, tribos e nações, os abençoe, queridos irmãos nordestinos

segunda-feira, 23 de maio de 2011

SINPROLEM TEM NOVA DIRETORIA

20/05/2011 #


SINPROLEM – SINDICATO DOS PROFESSORES DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES.

SINPROLEM TEM NOVA DIRETORIA

No dia 14 e maio do corrente ano foi eleita a nova Diretoria Executiva do SINPROLEM – Sindicato dos Professores de Luis Eduardo Magalhães. A votação aconteceu de oito horas da manhã ao meio dia, na Escola Municipal José Cardoso de Lima com a participação de um número significativo de professores filiados.
Demonstrando assim a conscientização de uma classe que sabe o seu papel imprescindível na sociedade de formar opinião, educar, questionar, reivindicar e quando necessário confrontar os poderes que negam os seu devidos direitos, principalmente no que diz respeito à questões salariais, e direitos adquiridos.
A nova Diretoria Executiva está composta pelos seguintes educadores:
Presidente: Elson Silva Sá Teles
Vice-Presidente: Alcindo André Kunz
Primeira Secretária: Maria do Rosário de Fátima Veras Barros
Segunda Secretária: Cenira Teresinha Campos
Primeiro Tesoureiro: Dorgival Magalhães Barrense
Segundo Tesoureiro: Fábio Pereira de Souza
As propostas da nova diretoria são:
· Levar a sede do SINPROLEM para um local mais centralizado na cidade e de melhor acesso para os professores;

· Providenciar toda documentação necessária para o reconhecimento do SINPROLEM como Instituição de Utilidade Pública;

· Publicar bimestralmente um jornal/informativo com acesso total aos professores;

· Criar uma Escola de Informática para atender professores e seus familiares;

· Investir em cursos de pós-graduação e aperfeiçoamento para os professores;

· Firmar convênios médicos e odontológicos com as clínicas e laboratórios locais para que os professores e seus familiares possam obter descontos em seus tratamentos médicos;
· Continuar reivindicando que seja feita a junção dos salários de 40 horas, aos professores enquadrados na carga horária de 40 horas, para que os mesmos possam receber suas gratificações sobre o vencimento total, mesmo que para isto seja necessário acionar a Justiça;
· Empenhar na reformulação e adequação do Plano de Carreira do Magistério;
· Continuar reivindicando que o cumprimento do pagamento dos demais títulos de Aperfeiçoamento Profissional sejam pagos até o fim do exercício de 2011;
· Lutar pela integralização ao salário básico de todas as gratificações após o período de 10 anos de efetivo exercício do servidor;
· Cobrar junto ao Prefeito Municipal que seja repassado aos professores pelo menos 60% do Ajuste FUNDEB 2010, no valor total de R$ 671.634,41, repassado aos cofres públicos em 29 de abril de 2011.
Agradecemos desde já a participação de todos os professores filiados na primeira Assembleia Geral Extraordinária sob a nova diretoria que realizar-se às 17: 30 h, do dia 26 de maio de 2011, na Escola Municipal José Cardoso de Lima.
“SOMOS NÓS QUE FAZEMOS A NOSSA HISTÓRIA”.

sábado, 21 de maio de 2011

Nova Diretoria Executiva do SINPROLEM- 2011

ESSA CALOU OS AMERICANOS.!!! SHOW DO MINISTRO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS









ESSA CALOU OS AMERICANOS.!!!
SHOW DO MINISTRO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS





Essa merece ser lida, afinal não é todo dia que um brasileiro dá um esculacho educadíssimo nos americanos!

Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos,o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado
sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.

O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.

Esta foi a resposta do Sr.Cristóvam Buarque:

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

"Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

"Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro.O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia
para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou
diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço."

"Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser
internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.
Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

"Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.
Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário
ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês,decidiu enterrar com ele, um quadro de
um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

"Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York,
como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

"Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas
mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

"Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.
Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.

"Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia
seja nossa. Só nossa!



ESTA MATÉRIA NÃO FOI PUBLICADA, POR RAZÕES ÓBVIAS. AJUDE A
DIVULGÁ-LA, SE POSSÍVEL FAÇA TRADUÇÃO PARA OUTRAS LÍNGUAS QUE DOMINAR.



DESABAFO: DESMÉRITO SOCIOECONÔMICO? TORNE-SE PROFESSOR!‏

Você estudou...quem mandou..? - BEM FEITO..
O TRIUNFO PERTENCE ÀS NULIDADES:
O Brasil? Vai bem, obrigado... para os parasitas, os que nada produzem e, principalmente para a maioria os políticos...vejam e comparem:
  • Tiririca: R$ 36.000,00 por mês, fora os auxílios e mordomias; - "Membro da Comissão de Educação e Cultura do Congresso Nacional"...
  • Ronaldinho Gaúcho: R$ 1.400.000,00 por mês. - grande "Homenageado na Academia Brasileira de Letras"...
  • Piso Nacional dos professores: R$ 1.187,00...
SOCORRO "PAREM O MUNDO QUE EU QUERO DESCER..." (Raul Seixas em Eu também vou reclamar)
Moral da História:
Os professores ganham pouco, porque só servem para nos ensinar coisas inúteis como: ler, escrever e pensar.
Sugestão:
Mudar a grade curricular das escolas, que passaria a ter as seguintes matérias:
  • Educação Física: Futebol
  • Música: Sertaneja, Pagode e Axé
  • História:
    - Grandes Personagens da Corrupção Brasileira
    - Biografia dos Heróis do Big Brother
    - Evolução do Pensamento das "Celebridades"
    - História da Arte: De Carla Perez a Faustão com elaboração de fichamentos.
  • Matemática:
    - Multiplicação Fraudulenta do Dinheiro de Campanha
    - Cálculo Percentual de Comissões e Propinas
  • Português e Literatura : Para quê? entinguí-las absolutamente.
  • Biologia, Física e Química : Excluídas por excesso de complexidade!